4 erros mais comuns na apuração de impostos

Ao final de cada ano, muitos empreendedores acabam pagando valores mais altos em tributos e impostos, comprometendo a arrecadação dos lucros. Trata-se de um cenário negativo que poderia ser amenizado ou revertido com uma gestão tributária mais bem trabalhada.

Apuração de impostos, escolha de regimes e cálculo de alíquota: todas essas atividades são essenciais para o funcionamento de uma empresa. Todavia, basta uma decisão equivocada para que vários planos sejam comprometidos.

Para que o seu empreendimento não tome prejuízos na apuração de impostos ou mesmo tenha problemas com a justiça, neste artigo, apresentaremos os 4 erros mais comuns de uma gestão tributária empresarial. Boa leitura!

1. Escolha equivocada do regime tributário

O primeiro passo para não errar no pagamento de impostos é escolher corretamente o regime tributário da empresa. A decisão é tão importante que deve ser tomada no planejamento inicial, antes de qualquer movimento prático por parte do empreendedor.

No Brasil, atualmente, existem três principais regimes tributários:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Real;
  • Lucro Presumido.

Simples Nacional

O Simples Nacional é indicado para empresas de pequeno porte e microempreendedores. Ele é vantajoso, pois simplifica bastante o pagamento dos impostos, colocando todos na mesma guia. No entanto, há um limite de faturamento anual para quem deseja se inscrever nesse regime:

  • R$ 81 mil para microempreendedores (MEI);
  • R$ 360 mil para microempresas;
  • R$ 4,8 milhões para organizações de pequeno porte.

Lucro Real

Nesse modelo, os impostos são calculados de acordo com o lucro real da empresa, podendo ser o faturamento mensal ou trimestral. Esse regime tributário é obrigatório para corretoras e bancos comerciais, bem como para qualquer instituição que tenha um faturamento bruto acima de R$ 78 milhões anuais.

Lucro Presumido

Nesse último regime tributário, os impostos são considerados de acordo com a estimativa de lucro da empresa. Qualquer negócio que não seja obrigado a optar pelo Lucro Real pode escolher o Lucro Presumido.

Para não errar, a definição deve ser feita a partir de um estudo do perfil da instituição, avaliando perspectivas de ganho, além de benefícios e desvantagens de cada regime.

2. Cálculo errado da alíquota

A escolha do regime tributário também tem efeito no cálculo da alíquota. Se uma empresa escolher o Simples Nacional, por exemplo, a situação fica mais fácil, pois é alíquota única.

Todavia, no caso do Lucro Real, a situação já fica mais complicada. A alíquota do PIS, por exemplo, é de 1,65%, enquanto que no Lucro Presumido o mesmo imposto é de 0,65%.

Por não entenderem como funcionam os regimes tributários, muitos gestores e empresários acabam errando no cálculo da alíquota. Com isso, são obrigados a realizar uma retificação, gerando custos não programados para a empresa.

Para evitar esse tipo de situação, é essencial contar com softwares inteligentes que realizam o cálculo dos impostos, independentemente do modelo tributário escolhido.

3. Pouco conhecimento da legislação

Questões burocráticas, como completo conhecimento da legislação vigente no Brasil, geralmente são cansativas e demandam muito tempo de estudo. Em razão disso, muitos gestores acabam negligenciando-as e tomando decisões importantes por meio de “achismos” e intuição.

Isso é um grave erro. Por mais que o entendimento da legislação seja algo exaustivo, ele é extremamente necessário para uma gestão tributária bem-sucedida. Com a preparação correta, a incidência de falhas diminui e a empresa passa a tomar menos prejuízos na hora de pagar os impostos.

E, como é comum haver mudanças na legislação brasileira, aqui também é importante a implementação de um sistema de gestão capaz de se autoatualizar e acompanhar as alterações da lei.

4. Sistema inadequado para gestão tributária

Tratando-se de softwares de gestão, muitos empresários acreditam que basta implementar uma ferramenta aleatória para que os erros desapareçam e os resultados positivos sejam constantes.

Como qualquer outro investimento, um sistema de gestão só é vantajoso se a sua implementação for precedida de um estudo sobre as necessidades da empresa. Ou seja, é imperativo que o software seja escolhido depois da definição do tipo de regime e do modelo de gestão tributária que será desenvolvido na organização.

Ainda existem outros erros que podem atrapalhar o trabalho da gestão tributária de uma instituição. Afinal, entender a legislação e apurar os impostos corretamente no Brasil são, de fato, ações complexas. Por isso, é essencial se manter atualizado e contar com a ajuda de sistemas de gestão.

Com informações Conexão Algar

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